O acidente
Analisando a forma como os corpos foram encontrados, a motocicleta, o local do acidente e os ferimentos nos corpos elabora-se a tese de que no momento em que a motocicleta caiu na cratera e bateu a dianteira na barreira e o estudante Manoel Lopes Filho, que ia de garupa ,sacou sobre Joaquim, o choque com a parede ou com o chão levou-o a quebrar o pescoço, e possivelmente morreu na hora. Já Joaquim Borges não soltou a direção do veículo no momento do choque, a força o levou a quebrar um dos pulsos, a motocicleta recuou com o choque e caiu sobre ele, levando-o a quebrar as pernas e outras partes do corpo. Marcas no corpo de Joaquim indicam que o mesmo ainda tentou em vão escapar de baixo da moto e agonizou por algumas horas. Quando seu corpo foi encontrado no sábado demonstrava que devia ter morrido apenas algumas horas da manhã de sábado.
A cratera na lateral da estrada está localizada no lado esquerdo para quem vai na direção ao povoado Macaúba, destino dos estudantes, isto indica que no momento em que o acidente aconteceu a motocicleta seguia na contramão. Moradores confirmam que ainda estavam acordados, e alguns viram a luz da motocicleta vindo em sua direção e perceberam que a mesma desapareceu em alguns segundos, mas como não percebam nenhum barulho, já que a distância era significativa, não foram até o local para verificar o que havia acontecido. Rastros deixados pela motocicleta indicavam que o veiculo perdeu o controle e Joaquim tentou frear, jogou-se contra a vegetação da lateral da pista e foi de encontro à cratera.
A noite do dia 29
Há muita curiosidade sobre como foram as últimas horas antes dos estudantes deixarem o local da contagem, em direção ao povoado, e sobre a tensão da equipe que não viram os estudantes voltar àquela noite. Para esclarecer estas dúvidas, conversamos com o presidente da comissão eleitoral, o também estudante Wilson Nunes. Já tranqüilizado Wilson falou a nossa equipe e contou sobre a tensão na noite de sexta para sábado.
A urna do povoado Macaúba era a última urna que faltava chegar da zona rural, e que deveria ter vindo com a diretora, mas não se sabe porque a diretora na fez o transporte do objeto e nem permitiu que Rosiel Arão, vice de Joaquim e morador do povoado, levasse a urna até a Câmara.
Como não havia veículo disponível no momento Wilson sugeriu que buscariam a urna apenas na manhã seguinte, mas minutos depois chegou uma D20, cedida pelo prefeito, para realizar a viagem. O veículo, segundo o motorista, estava com defeito na suspensão e não podia levar muito peso, assim Wilson permitiu que Manoel Lopes Filho fosse o único a acompanhar o motorista até Macaúba. E assim Manoel saiu do prédio da Câmara, as 11:00 h transportado numa S10.
Depois de sair da Câmara, segundo informações, o motorista recusou a levar Manoel até o povoado alegando que a S10 estava em péssimas condições. Joaquim sabendo do fato ofereceu-se para fazer o transporte e convenceu Manoel a ir com ele, sem a permissão de Wilson. Joaquim estava ansioso para comemorar a vitória naquela noite. Assim dirigiram-se ao povoado saindo do centro da cidade por volta de 00:30.
A equipe que realizava a contagem dos votos pernoitou no prédio da Câmara. A certa hora da manhã, ficaram preocupados porque Manoel Lopes não havia voltado, quando mais tarde constataram que ele havia ido com Joaquim sem a permissão ou consentimento de alguém, começaram a realizar varias ligações para os celulares dos estudantes e de outras pessoas que poderiam colaborar com a busca (prefeito, vereadores, secretários), mas todos se encontravam fora de área. Acionaram o quartel da Policia Militar e foram recebido pelo PM Teixeira que deu conhecimento ao 3o. Sgt. da PM George, garduado de serviço,de plantão naquela noite, teriam alegado falta de combustível para fazer a busca. A equipe de 5 pessoas permaneceu preocupada sem nenhum veiculo a disposição para deslocaram-se para o povoado. O presidente da comissão eleitoral, Wilson Nunes, só deixou a Câmara as 7:00 da manhã do dia seguinte após fazer uma busca pelo hospital e na delegacia. Horas depois teve a notícia do acidente trágico.
O Enterro
O cortejo e o enterro dos dois estudantes foram marcados por homenagens na manhã do domingo, dia 22, uma multidão foi às ruas acompanhar os corpos até o cemitério central. Houve aplausos e homenagens por partes de parentes e amigos.
Na ocasião o Prefeito Luis da Amovelar anunciou que doaria uma sala da Secretaria de Educação a União dos Estudantes de Coroatá, construiria uma escola com o nome do estudante Joaquim Borges e um ginásio esportivo com o nome de Manoel.
Pena que a entidade construída com tanto carinho e suor de um pequeno grupo de estudantes de Coroatá entre ele Manoel Lopes Filho, que participava desde a fundação, ganhe visibilidade apenas após esta tragédia.
O cortejo, momento de homenagens e emoções
Analisando a forma como os corpos foram encontrados, a motocicleta, o local do acidente e os ferimentos nos corpos elabora-se a tese de que no momento em que a motocicleta caiu na cratera e bateu a dianteira na barreira e o estudante Manoel Lopes Filho, que ia de garupa ,sacou sobre Joaquim, o choque com a parede ou com o chão levou-o a quebrar o pescoço, e possivelmente morreu na hora. Já Joaquim Borges não soltou a direção do veículo no momento do choque, a força o levou a quebrar um dos pulsos, a motocicleta recuou com o choque e caiu sobre ele, levando-o a quebrar as pernas e outras partes do corpo. Marcas no corpo de Joaquim indicam que o mesmo ainda tentou em vão escapar de baixo da moto e agonizou por algumas horas. Quando seu corpo foi encontrado no sábado demonstrava que devia ter morrido apenas algumas horas da manhã de sábado.
A cratera na lateral da estrada está localizada no lado esquerdo para quem vai na direção ao povoado Macaúba, destino dos estudantes, isto indica que no momento em que o acidente aconteceu a motocicleta seguia na contramão. Moradores confirmam que ainda estavam acordados, e alguns viram a luz da motocicleta vindo em sua direção e perceberam que a mesma desapareceu em alguns segundos, mas como não percebam nenhum barulho, já que a distância era significativa, não foram até o local para verificar o que havia acontecido. Rastros deixados pela motocicleta indicavam que o veiculo perdeu o controle e Joaquim tentou frear, jogou-se contra a vegetação da lateral da pista e foi de encontro à cratera.
A noite do dia 29
Há muita curiosidade sobre como foram as últimas horas antes dos estudantes deixarem o local da contagem, em direção ao povoado, e sobre a tensão da equipe que não viram os estudantes voltar àquela noite. Para esclarecer estas dúvidas, conversamos com o presidente da comissão eleitoral, o também estudante Wilson Nunes. Já tranqüilizado Wilson falou a nossa equipe e contou sobre a tensão na noite de sexta para sábado.
A urna do povoado Macaúba era a última urna que faltava chegar da zona rural, e que deveria ter vindo com a diretora, mas não se sabe porque a diretora na fez o transporte do objeto e nem permitiu que Rosiel Arão, vice de Joaquim e morador do povoado, levasse a urna até a Câmara.
Como não havia veículo disponível no momento Wilson sugeriu que buscariam a urna apenas na manhã seguinte, mas minutos depois chegou uma D20, cedida pelo prefeito, para realizar a viagem. O veículo, segundo o motorista, estava com defeito na suspensão e não podia levar muito peso, assim Wilson permitiu que Manoel Lopes Filho fosse o único a acompanhar o motorista até Macaúba. E assim Manoel saiu do prédio da Câmara, as 11:00 h transportado numa S10.
Depois de sair da Câmara, segundo informações, o motorista recusou a levar Manoel até o povoado alegando que a S10 estava em péssimas condições. Joaquim sabendo do fato ofereceu-se para fazer o transporte e convenceu Manoel a ir com ele, sem a permissão de Wilson. Joaquim estava ansioso para comemorar a vitória naquela noite. Assim dirigiram-se ao povoado saindo do centro da cidade por volta de 00:30.
A equipe que realizava a contagem dos votos pernoitou no prédio da Câmara. A certa hora da manhã, ficaram preocupados porque Manoel Lopes não havia voltado, quando mais tarde constataram que ele havia ido com Joaquim sem a permissão ou consentimento de alguém, começaram a realizar varias ligações para os celulares dos estudantes e de outras pessoas que poderiam colaborar com a busca (prefeito, vereadores, secretários), mas todos se encontravam fora de área. Acionaram o quartel da Policia Militar e foram recebido pelo PM Teixeira que deu conhecimento ao 3o. Sgt. da PM George, garduado de serviço,de plantão naquela noite, teriam alegado falta de combustível para fazer a busca. A equipe de 5 pessoas permaneceu preocupada sem nenhum veiculo a disposição para deslocaram-se para o povoado. O presidente da comissão eleitoral, Wilson Nunes, só deixou a Câmara as 7:00 da manhã do dia seguinte após fazer uma busca pelo hospital e na delegacia. Horas depois teve a notícia do acidente trágico.
O Enterro
O cortejo e o enterro dos dois estudantes foram marcados por homenagens na manhã do domingo, dia 22, uma multidão foi às ruas acompanhar os corpos até o cemitério central. Houve aplausos e homenagens por partes de parentes e amigos.
Na ocasião o Prefeito Luis da Amovelar anunciou que doaria uma sala da Secretaria de Educação a União dos Estudantes de Coroatá, construiria uma escola com o nome do estudante Joaquim Borges e um ginásio esportivo com o nome de Manoel.
Pena que a entidade construída com tanto carinho e suor de um pequeno grupo de estudantes de Coroatá entre ele Manoel Lopes Filho, que participava desde a fundação, ganhe visibilidade apenas após esta tragédia.
O cortejo, momento de homenagens e emoções
O Estudante Jonata Cleuson (CEM) homenageia seus companheiros da UEC.
Hussein Nunes, candidato à presidência, acompanha o cortejo ao lado de Wilson Nunes, Presidente da Comissao Eleitoral, membro máximo da Entidade até o momento.
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